domingo, 21 de dezembro de 2008

MEDITANDO O NATAL

Na exaltação do Natal do Senhor, acalentemos nossa fé em Jesus, sem nos esquecermos da fé que Jesus deposita em nós.

Não desceria o Senhor da comunhão com os Anjos, sem positiva confiança nos homens.

É por isso que, da Manjedoura de Simplicidade e Alegria à Cruz da Renunciação e da Morte, vemo-lo preocupado na recuperação das criaturas.

Convida pescadores humildes ao seu ministério salvador e transforma-os em advogados da redenção humana.

Vai ao encontro de Madalena, possuída pelos adversários do bem, e converte-a em mensageira de luz.

Chama Zaqueu, mergulhado no conforto da posse material, e faz dele o administrador consciente e justo.

Não conhece qualquer desânimo, ante a negação de Pedro, e nele edifica o apóstolo fiel que lhe defenderia o Evangelho até ao martírio e à crucificação.

Não se agasta com as dúvidas de Tomé à condição de missionário valoroso, que lhe sustenta a Causa, até ao sacrifício.

Não se sente ofendido aos golpes da incompreensão de Saulo, o perseguidor, e visita-o, às portas de Damasco, investindo-o na posição de emissário de Sua Graça, coroado de claridades eternas...

A fé e o otimismo do Cristo começaram na descida à estrebaria singela e continuam, até hoje, amparando-nos e redimindo-nos, dia a dia.

Assinalando, assim, os júbilos do Natal, recordemos a confiança do Mestre e afeiçoemo-nos à sua obra de amor e luz, tomando por marco de partida a nossa própria existência.

O Senhor nos conclama à tarefa que o Evangelho nos assinala...

Nos primeiros três séculos de Cristianismo, os discípulos que lhe ouviram a Celeste Revelação levantaram-se e serviram-no com sangue e sofrimento, aflição e lágrimas.

Que nós outros estejamos agora dispostos a consagrar-lhe igualmente as nossas vidas, considerando o crédito moral que a atitude d´Ele para conosco significa...

Aprendamos, trabalhemos e sirvamos, até que um dia, qual aconteceu ao velho Simeão, da Boa Nova, possamos exclamar ante a Presença Divina:

- “Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, porque, em verdade, meus olhos já viram a salvação”
Fonte: Mensageiro- Revista Espírita-Cristã do Terceiro Milênio

Mensagem de Natal e Ano Novo

Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas.
É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca.
É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações.
É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.
Noite cristã, onde a alegria invade nossos corações trazendo a paz e a harmonia.
O Natal é um dia festivo e espero que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seu coração.
Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade.
Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz.
Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes.
Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último.
Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante.
Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo.
Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos!
FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS!

ORAÇÃO DE NATAL

Senhor, nesta Noite Santa,
depositamos diante de Tua manjedoura todos os sonhos, todas as lágrimas e esperanças contidos em nossos corações.
Pedimos por aqueles que choram
sem ter quem lhes enxugue uma lágrima.
Por aqueles que gemem
sem ter quem escute seu clamor.
Suplicamos por aqueles que Te buscam
sem saber ao certo onde Te encontrar.
Para tantos que gritam paz,
quando nada mais podem gritar.
Abençoa, Jesus-Menino,cada pessoa do planeta Terra,
colocando em seu coração um pouco da luz eterna que vieste acender na noite escura de nossa fé.
Fica conosco, Senhor!
Assim seja!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

SENTIR DEUS!

O jovem professor entrou na sala de aula e encontrou seus pequenos alunos debatendo calorosamente sobre DEUS.
Como poderiam acreditar que DEUS existisse se não conseguiam vê-lo, nem tocá-lo?
Percebendo o nível da discussão filosófica das crianças, o professor pediu licença e porpôs a eles uma experiência.
Colocou sobre a mesa dois copos transparentes com água e perguntou se eles podiam notar algo de diferente entre um e outro.
Os pequenos responderam, em uma só voz: "nenhuma diferença. Ambos contem água limpa."
Então o jovem deu a cada um deles uma colher, pedindo-lhes que provassem um pouco do conteúdo de cada copo.
Quando todos haviam experimentado tornou a perguntar."E então, ainda afirmam que são iguais?"
E a resposta foi outra: "não, num dos copos a água é doce, no outro não é."
Aí o jovem educador disse: "Acontece o mesmo com relação a DEUS. Para perceber sua existência é preciso experimentá-lo."
Não podemos vê-lo nem tocá-lo, mas podemos senti-lo.
E percebendo que a classe estava ávida para saber mais a respeito dessas questões, o professor continuou com seus argumentos.
DEUS não pode ser tocado com as mãos, nem medido com fita métrica, pesada na balança, ou visto com os olhos físicos.
Mas podemos sentir DEUS ao tocar as pétalas de uma flor, sua textura aveludada, seu perfume, sua coloração única...
Não podemos medir DEUS, mas podemos mensurar sua grandiosidade nas dimensões do universo, nos astros a girar no firmamento, nas manhãs claras e belas, na organização dos seres infinitamente pequenos.
Não podemos pesar DEUS, mas podemos perceber sua força geradora e mantenedora nas leis que regem e sustentam constelações, nebulosas e galáxias suspensas no espaço sem fim.
Podemos observar o criador no impulso das ondas que agitam os oceanos, no instinto dos animais, na dança das estações.
Não conseguimos ver DEUS com os olhos, mas podemos sentir DEUS nas múltiplas expressões do bem e do belo, do amor criativo e ativo, na chama de esperança que vibra na alma de cada filho seu.
DEUS é invisível, mas sua presença é evidente nas várias expressões do dinamismo da vida:
*No sangue que corre em nossas veias...
*No oxig~enio que respiramos...
* No sol que dardeja ouro sobre a Terra, possibilitando a vida...
* Na lua, satélite silencioso e solitário, que vigia o planeta durante as noites...
* Na chuva que cai de mansinho acordando as sementes que dormem sob solo generoso...
* Na brisa leve que conduz o pólem e permite a geração das flores...
* Ah!...as flores...
* As flores são a assinatura do próprio criador no quadro da natureza...

O observador atento não enxerga só com os olhos do corpo...
Como disse o poeta ao seu pequeno príncipe: "O essencial é invisível aos olhos." Porque os olhos são extremamente limitados.
Os filósofos, os poetas, os artistas, os profetas e, porque não? Os cientistas, vêem mais com a alma que com os olhos.
Para enxergar bastam os olhos, mas para ver é preciso um sentido a mais...
Pense nisso, e experimente sentir DEUS.